Após cinco anos, o 7º Festival de Cinema Baiano (Feciba) está de volta com programação totalmente online e gratuita com filmes, música e oficinas
Prepare a pipoca, a internet e o sofá. Cinco anos depois, o 7º Festival de Cinema Baiano (Feciba) volta ao seu lugar de vitrine das produções do estado. Serão dez dias de programação totalmente online e gratuita, entre 15 e 26 de março. Na grade, estão a exibição de 50 filmes, a realização de quatro oficinas, a transmissão ao vivo de 20 debates e de duas lives-show. Mais informações podem ser acessadas em www.feciba.com.br
Com o tema ‘Dentro de casa, asa’, o evento é uma produção do Núcleo de Produções Artísticas (Núproart) e da Voo Audiovisual, e chega para dar destaque ao que há de mais recente no cinema realizado por baianos. “É com muito prazer que realizamos a sétima edição do FECIBA totalmente diferente e adaptado para esse momento pandêmico. Apesar de distantes, estamos conectados pelas redes e pela arte. O Festival veio para mostrar como o cinema baiano cresceu, multiplicou e está se tornando diverso”, celebra Edson Bastos, produtor executivo e diretor artístico do Festival.
Os 20 debates do 7º Feciba
Sob a ótica do cinema baiano, serão promovidos verdadeiros mergulhos nos temas mais urgentes da atualidade. O evento traz 20 lives-debates, todos os dias às 15h e às 19h. Todos terão tradução simultânea, garantindo acessibilidade em Libras para surdos e deficientes auditivos que fazem uso de Libras.
Às 15h, o Feciba pauta a internet com os seguintes temas: “Personagens femininas: representatividade nas narrativas cinematográficas” (dia 15); “Em casa, asa: cinema em tempos pandêmicos” (dia 16); “Ferramentas de Internet: presente e futuro, no audiovisual” (dia 17); “O sagrado no audiovisual: a representação das Religiões de Matrizes Africanas no cinema baiano” (dia 18); “Cinema de preto: produções audiovisuais construindo narrativas afrocentradas” (dia 19); “Cinema e memória: como o cinema baiano desconstrói seu passado?” (dia 22); “Cineclubes: fluidez e valorização do cinema” (dia 23); “Cinema é arte coletiva: produção e recepção do cinema baiano” (dia 24); “Sessão Covid: Cinema e reinvenção” (dia 25). No último dia, excepcionalmente, o debate será às 14h, com o tema “Cinema e escola: a função didática dos filmes” (dia 26).
Às 19h, os debates diários serão: “Enegrecer o cinema baiano: análises decoloniais na produção cinematográfica” (dia 15); “Mulheres no audiovisual – visibilidade e valorização: o que elas andam fazendo?” (dia 16); “Bahia a fora – a dinâmica da distribuição de filmes baianos em outros estados” (dia 17); “Sexualidades – o que há de inovador no cinema LGBTQIA+?” (dia 18); “Bahia a dentro – relação entre o mercado e as pequenas produtoras” (dia 19); “As fortes: representações de mulheres negras nas narrativas cinematográficas baianas” (dia 22); ‘’Cinema é para todo mundo: as problemáticas da distribuição fílmica na Bahia” (dia 23); “Liberdade como tema: roteiros subversivos desestabilizam o ‘normal’?” (dia 24); “Quem assiste o que você filma? – Importância dos festivais de cinema, no contexto baiano” (dia 25). O último debate, dia 26, será realizado às 17h: “Documentários baianos: entre o real e o ficcional”.
Mais filmes, oficinas e… música!
A lista dos 50 filmes que serão exibidos contempla 10 longas, 10 médias e 30 curtas-metragens, que ficarão disponíveis durante os dias do evento. A maioria é do gênero ficção e documentário, mas há também animações e filmes híbridos. Uma oportunidade para quem gosta de compartilhar ideias com os realizadores dos filmes é que alguns deles integrarão a programação das lives/debates do evento. Inscreva-se no canal e não perca nenhum detalhe do Feciba: www.youtube.com/Feciba
Seguindo com a tradição de sempre contribuir para a formação da mão de obra do audiovisual, nesta edição, serão promovidas as oficinas de Desenho de Produção, com Solange Lima; Roteiro, com Orlando Senna; Direção e as sete artes do cinema, com Cecília Amado; e Produção audiovisual para Internet, com Thiago Almasy. Ao todo, 240 pessoas serão contempladas nessas formações e já garantiram as suas vagas.
Por fim, quem acompanha o Feciba sabe que no evento o cinema baiano ganha o tempero da música. Por isso, o show de abertura será um dia antes, para já entrar no clima. Então, domingo, dia 14, às 18h30, a cantora Eloah Monteiro canta direto de Ilhéus para abrir esta sétima edição, seguida da exibição do filme de abertura “Memórias Afroatlânticas”, de Gabriela Barreto. Já o encerramento ficará por conta da banda Manzuá, na sexta-feira, dia 26, às 19h30, em uma apresentação que marca o lançamento do álbum ‘Manzuá’. Os shows serão transmitidos no canal do Youtube do Festival.