Depois de muita repercussão, está sendo elaborado um plano adequado de remoção e realocação das maritacas para a devida reacomodação definitiva em novo habitat
O caso das maritacas de Ilhéus ficou conhecido em todo Brasil. Infelizmente não foi pela bela revoada que fazem no fim da tarde, ou pelo modo natural que vivem em pleno centro da Cidade. Mas infelizmente por uma ação da prefeitura em retirara as amendoeiras que serviam de abrigo para os pequenos pássaros. Com a retirada das árvores as maritacas ficaram desorientadas, perdidas, muitas acabaram morrendo.
Mas o que foi feito? Quais medidas foram tomadas?
Na última semana, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) instaurou um inquérito para apurar as responsabilidades sobre as derrubadas das amendoeiras. O órgão já tinha aberto uma ação civil pública para que o corte das árvores fosse interrompido. O MP-BA informou que acionou tanto a construtora OAS, quanto a prefeitura da cidade, para dar esclarecimento sobre a remoção das árvores, que faz parte do projeto ambiental do sistema viário da nova Ponte Jorge Amado.
As instituições foram notificadas nesta segunda-feira (20). Segundo o MP-BA, Aline Valéria Archangelo Salvador é a nova promotora que está à frente do caso. A Prefeitura de Ilhéus informou que, nesse momento, está empenhada para terminar o projeto de ação para realocar essas aves que estão sem abrigo.
Dentre as ações programadas, está sendo elaborado um plano adequado de remoção e realocação das maritacas para a devida reacomodação definitiva em novo habitat.
Em nota, a OAS informou que não tem qualquer envolvimento com o ato de retirada das árvores, em Ilhéus. A empresa disse, ainda, que foi notificada a respeito e que vai esclarecer “que não teve qualquer participação na ação que, inclusive, ocorreu após a liberação da ponte”.
Com a repercussão do assunto, também foi feita uma intervenção artística em homenagem às maritacas, em um muro de uma rua que dá acesso a nova ponte Jorge Amado.
Fonte: G1